Itaúna São Gonçalo

Conheça Itaúna...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

História

Em 6 de abril de 1579 (a data é polêmica, sendo alvo de debates entre historiadores da cidade), o nobre Gonçalo Gonçalves recebeu, do governador da Capitania do Rio de Janeiro, a sesmaria localizada às margens do Rio Imboaçu, com o dever de construir uma capela e um povoado no período de três anos. Ele construiu uma capela com o santo de sua devoção, São Gonçalo do Amarante. Presume-se que o local tenha sido onde hoje está a Igreja Matriz de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto. A Praça Estefania de Carvalho (popularmente conhecida como Praça do Zé Garoto) seria o marco-zero da cidade, pois a Vila de São Gonçalo existia onde agora está o município homônimo.


Nos seus inícios, no século XVI, a região onde hoje está São Gonçalo era habitada pelos índios tamoios na região de Itaoca. Seu desmembramento, iniciado no final do século XVI, foi efetuado pelos jesuítas que, no começo do século XVII, instalaram uma fazenda na área conhecida como Colubandê, às margens da atual rodovia RJ-104. A sede da fazenda foi preservada e hoje é sede do batalhão de polícia florestal da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Em 1646, foi alçada à categoria de paróquia, já que, segundo registros da época, a localidade-sede ocupava uma área de 52 km², com aproximadamente 6 000 habitantes, sendo transformada em freguesia. Visando à facilidade de comunicação, a sede da sesmaria foi, posteriormente, transferida para as margens do Rio Imboaçu, onde foi construída uma segunda capela, monumento atualmente restaurado. O conjunto de marcos históricos remanescentes do século XVII inclui a Fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, em Ipiíba e a propriedade do capitão Miguel Frias de Vasconcelos, no Engenho Pequeno. A Capela de São João, em Porto do Gradim e a Fazenda da Luz, em Itaoca, são lembranças do passado colonial em São Gonçalo.

Em 1860, trinta engenhos de cana-de-açúcar já estavam exportando através dos portos de Guaxindiba, Boaçu, Porto Velho e Pontal de São Gonçalo. Dessa época, as fazendas do Engenho Novo e Jacaré (1800), ambas de propriedade do Barão de São Gonçalo, o Cemitério de Pachecos (1842) e a propriedade do Conde de Baurepaire Rohan, na Covanca (1820), são os elementos mais importantes. São Gonçalo contava até o século XX com cerca de doze portos que exportavam produtos do estado do Rio de Janeiro para a corte.

Em 22 de setembro de 1890, o Distrito de São Gonçalo foi emancipado politicamente e desmembrado de Niterói, através do decreto estadual nº 124. Em 1892, o decreto nº 1, de 8 de maio, suprimiu o município de São Gonçalo, reincorporando-o a Niterói pelo breve período de sete meses, sendo restaurado pelo decreto nº 34, de 7 de dezembro do mesmo ano. Em 1922, o decreto 1797 concedeu-lhe novamente foros de cidade, revogada em 1923, fazendo a cidade baixar à categoria de vila. Finalmente, em 1929, a Lei nº 2335, de 27 de dezembro, concedeu a categoria de cidade a todos as sedes do município.

Em 1943, ocorre nova divisão territorial no estado do Rio de Janeiro e, dessa vez, São Gonçalo perdeu o Distrito de Itaipu para o município de Niterói, restando-lhe apenas cinco distritos, quais sejam: São Gonçalo (sede), Ipiíba(fr,sv), Monjolo, Neves e Sete Pontes, que permanecem até os dias atuais.

Nesse mesmo período, nas décadas de 1940 e 1950, iniciou-se a instalação, em grande escala, de grandes fábricas e indústrias em São Gonçalo. Seu parque industrial era o mais importante do estado do Rio de Janeiro, o que lhe valeu o apelido de ManchesterFluminense.

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Setor industrial

Em 17 de abril de 1925, a Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas (CBUM) instalou-se no município. Posteriormente, essa usina foi incorporada ao grupo Hime, que, além da fundição e da cerâmica, desenvolvia a produção de fósforo da marca SOL , com uma fábrica denominada Companhia Brasileira de Fósforo, que funcionava dentro de sua área metalúrgica. O Hime, também, mantinha, na Rua Doutor Alberto Torres, uma escola primária, dirigida pelo professor Êneas Silva e uma escola de corte e costura. Criou o Campo do Metalúrgico, que deu grande impulso e incentivo ao esporte no município. A construção de vilas operárias em terras dessa companhia, para seus funcionários, também não pode ser esquecida. Recentemente, o Hime foi adquirido peloGerdau.

Em 2 de dezembro de 1937, o gaúcho José Emílio Tarragó fundou, com a razão socialTarragó, Martinez e Cia Ltda., a futura indústria de conservas de peixe Coqueiro. A mudança do nome da empresa deveu-se à mudança do ramo de negócio. A primeira atividade dessa indústria era relacionada à exploração do tamarindo. Ao mudar para o ramo de conservas de peixe, a indústria teve que mudar de nome. A nova empresa prosperou e a marca Coqueiro projetou-se nacional e internacionalmente. Em 1973, a Quaker Oats comprou a fábrica e consolidou a marca Coqueiro, além de ampliar sua liderança no mercado.

Em 9 de fevereiro de 1941, José Augusto Domingues fundoua a Fábrica de Artefatos de Cimento Armado, produzindo paralelepípedos e meios-fios.

Em 5 de outubro de 1941, instalou-se, no distrito de Neves, a Indústria Reunidas Mauá, que produzia vidros e porcelanas.

Em 16 de novembro de 1941, foi fundada a Companhia Vidreira do Brasil - COVIBRA. Foi a primeira no Brasil e a maior na América do Sul no fabrico mecânico de vidro plano, com exportação para o Egito, Índia, República Popular da China e África do Sul. Com o tempo, mudou de proprietários e de nome para Vidrobrás e, atualmente, Electrovidro. A matéria-prima dessa indústria provinha de Maricá.

Em 22 de novembro de 1941, instalou-se a Fábrica de Enlatados de Sardinha Netuno, próxima ao Porto do Gradim.

Em 10 de maio de 1942, foi fundada a Fábrica de Fogos Santo Antônio, localizada na Rua Oliveira Botelho nº 1 638, em Neves.

No período da Segunda Guerra Mundial, São Gonçalo cresceu de forma meteórica. Com as grandes fazendas sendo desmembradas em sítios e chácaras, mão de obra barata e abundante, grandes áreas, além da proximidade com as então capitais federal (cidade do Rio de Janeiro) e estadual (Niterói), o que facilitava o escoamento da produção, São Gonçalo tornou-se solo fértil ao desenvolvimento.

No governo de Joaquim de Almeida Lavoura, o município teve sua grande arrancada para a urbanização, com calçamento das principais vias, ligando Niterói a Alcântara, passando pelo importante bairro Parada 40.

Lavoura, como é mais conhecido, governou São Gonçalo por três vezes (de 31 de janeiro de 1955 a 20 de janeiro de 1959, de 31 de janeiro de 1963] a 30 de janeiro de 1967 e de 31 de janeiro de 1973 a 12 de agosto de 1975).


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Gon%C3%A7alo_(Rio_de_Janeiro)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Conheça Itaúna

Novidade no céu e na terra de São Gonçalo. A cidade, que está sendo considerada como um dos melhores pontos do estado para a prática de vôo livre, abriga um dos únicos vulcões do estado, inativo há mais de 60 milhões de anos.
O Maciço de Itaúna atraindo a atenção de praticantes de vôo livre e de geólogos desde o início da década de 90. O local, que está dentro da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim (APA de Guapimirim) abrigou um vulcão entre 65 e 70 milhões de anos atrás e é utilizado pelos praticantes do vôo livre. Além disso, a bela vista da Baía e Guanabara é outro atrativo do maciço que encanta os visitantes.
Para os amantes de vôo livre, especialmente parapente e asa-delta, o maciço é o local ideal para a prática do esporte porque conta com uma das melhores condições climáticas do estado. Com aproximadamente 300 metros de altura, os saltos do maciço permitem que os esportistas ganhem altitude em pouco tempo. Praticantes de todo o estado, principalmente das cidades vizinhas como Niterói, Rio de Janeiro, Rio Bonito, Itaboraí e Maricá, vêm até São Gonçalo para conhecer e desfrutar da descoberta.
Segundo o geólogo André Ferrari, Phd em Geologia e professor da Universidade Federal Fluminense, o maciço de Itaúna conta com rochas magmáticas, resultantes de vulcanismo explosivo, que podem ser vistas na encosta dos morros. O vulcão já está extinto e não corre risco de voltar à ativa, mas o local pode se tornar um pólo de estudos geológicos e de turismo ecológico e científico. A área conta ainda com resquícios de Mata Atlântica, justificando a proteção ambiental do local.

sábado, 10 de abril de 2010

Defesa Civil condena Conjunto da Marinha e PM

As casas do conjunto da Marinha e PM foram construídas na década de 80 pela Caixa de Construção da Marinha do Brasil. Na época a localidade foi aterrada para que se começassem as construções, pois se tratava de área de mangue.
O projeto de casas foi então aprovado e o condomínio foi erguido em área de proteção ambiental e vendidos a militares. Especialistas apontam o projeto da Marinha como infeliz e desrespeitoso em relação a área ambiental e aos leigos compradores.
Agora os moradores vivem o pesadelo de perderem suas residências. A maioria das famílias não possuem condições financeiras para adquirir uma nova moradia e recorrem a abrigos improvisados pela necessidade.
Moradores ainda continuam desabrigados e sem assistência para novas moradias.

Doações podem ser entregues na: Rua Dalva de Oliveira,36 - Bairro: Palmeiras/Itaúna - São Gonçalo - RJ

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Condomínios da Marinha e PM em Itaúna Fantasmas

A população do Conjunto da Marinha e do Conjunto da PM localizados em Itaúna, abandonaram seus lares e subiu, no meio do mato, para a serrinha do Salgueiro. Quem ficou fez o possível para escapar do perigo. Caixas de isopor e caixas d'água serviram de barco para cães, gatos e porcos. Botes e colchões infláveis serviram para resgatar os moradores.
Os condomínios ficaram vazios, como uma cidade fantasma.


Como Doar

Doações podem ser entregues na Igreja Ass. de Deus que se encontra na Rua Dalva de Oliveira nº 36, em Itaúna, São Gonçalo RJ, onde os desabrigados se encontram.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

São Gonçalo Conj. Marinha em 07/04/2010






Doações para São Gonçalo

A Secretaria de Desenvolvimento de São Gonçalo está recebendo doações para os desabrigados. Para ajudar é só entrar em contato pelo telefone: 3262-3601

Caos em São Gonçalo continua em 07/04/2010

10:19

Há um helicóptero na região do Conj. da marinha e da PM tentando resgatar os moradores. Porém são muitas pessoas esperando resgate nas lages. Água e comida é o que os moradores pedem. Desde ontem as famílias desalojadas não bebem nem comem. Há muitas crianças entre eles.

Caos em São Gonçalo continua em 07/04/2010

10:09
Moradores do Conj da Marinha e PM continuam em desespero. Ainda há pessoas esperando resgate em cima das casas. Não há energia elétrica. Desalojados pedem ajuda de comida, água e roupas. Ajudas poderam ser enviadas a Rua Dalva de Oliveira nº 36,Itaúna, São Gonçalo RJ, onde as famílias se encontram na Igreja ASS. de Deus.

Liliane, moradora do Conj da Marinha declara: "ainda tem muiita gente esperando o resgate em cimda das casas, entre essas pessoas tem parentes meus. tenho tia e primos lá, em fim, muita gente. Continua chuvendo . Estamos sem energia."

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chuva: Situação dramática em São Gonçalo - 06/04/2010

A situação é dramática no bairro de Itaúna, em São Gonçalo. Segundo o Jornal Extra: "A Estrada das Palmeiras - único acesso aos conjuntos da PM e da Marinha - está submersa, com a água batendo no peito das pessoas. Moradores e homens da Defesa Civil tentam retirar as pessoas com botes infláveis. Na região, há cerca de 2,7 mil pessoas desalojadas, segundo a prefeitura do município."

De acordo com os moradores alojados na Igreja Assembléia de Deus Codesso,na Rua Dalva de Oliveira nº 36, no Conjunto da Marinha, há várias pessoas desaparecidas. Falta comida, roupa e principalmente água potável.

São Gonçalo pede socorro!!!

ITAÚNA em estátisticas da Defesa Cívil:

2 óbitos confirmados

Condomínio da Marinha – 1.170 famílias desalojadas

Condomínio da PM – 1.000 famílias

Na região, a Defesa Civil só tem acesso através de botes.

Caos em São Gonçalo

Depois de horas de chuva no Estado do Rio de Janeiro, nesa terça 06/04/2010 São Gonçalo está em caos. Moradores do bairro das Palmeiras em São Gonçalo RJ pedem socorro. Casas inundadas até o teto. Vários desaparecidos no bairro.

Desabrigados estão na Igreja Assembléia de Deus Codesso, no Conjunto residencial da Marinha, sem comida e água potável.

Quem sou eu

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São Gonçalo, RJ, Brazil